É justamente com a frase que leva título neste texto "cadeia não conserta ninguém" proferida pelo ministro do STF Marco Aurélio Mello que o colunista da Folha Luiz Fernando Vianna começa o seu texto pulicado na data de hoje (03/04) em que faz uma crítica contra a redução da maioridade penal com argumentos de que a pessoas deveriam se preocupar com a alta taxa de jovens mortos no país que em 6 anos chega a quantia de 33 mil e que isto sim deveria ser protestado e um número que diz que aproximadamente 500 são a quantidade de menores que cometem crimes com idades inferiores a 18 anos. Quase que me convence.
Vamos lá, vou partir do princípio que você, como pessoa é responsável por seu ato, seja você criança ou adulto, claro a partir do momento que você tenha consciência do que está fazendo, sabendo que se trata de uma ação que irá prejudicar outros e caso seja pego, é necessário que se pague por seu erro e não que simplesmente seja como está hoje em dia, "500" adolescentes cometendo barbaridades com pessoas e aos 18 anos alcançando a maioridade e ser livre, liberto e o pior com a ficha limpa, pronto para a próxima atrocidade. Muitas vezes, o crime tem como mentor um adulto que sabendo da lei acaba levando um menor que assumirá toda a autoria do delito e coisa se livrando de assinar um crime alto e ficar anos na prisão, penso que realmente é hora de mudar e deixar igual para ambos.
Em um trabalho ainda na universidade sobre o sistema carcerário brasileiro, tomei conhecimento de que o Brasil é o 4° país do mundo com a maior população carcerária e o mesmo dado encontro no texto do colunista que me inspirou a escrever este texto. Atualmente a massa carcerária tem mais de 500 mil pessoas, um número e tanto. Fato é, com a redução da maioridade iria aumentar ainda mais a população de presos em nossos presídios, e com o convívio de adultos com menores, provavelmente a reincidência aumentaria, mas só de saber que a mãe que teve seu filho assassinado teria pelo menos o alívio de saber o que o assassino está enclausurado por pelo menos uma década traria uma sensação de justiça à mãe da vítima. Ouse perguntar a mãe de uma vítima assassinada por um menor se ela não concorda com a redução, certamente ela dirá que sim. Só assim para evitar os Champinhas da vida de nosso convívio social. Só quem já perdeu um ente querido vítima destes delinquentes mirins para saber a dor que é...felizmente não é o meu caso.
Você é responsável pelo seu ato e deve pagar por ele e devemos tirar esta ideia que todos na verdade sabem que é fato de que cadeia não conserta ninguém e de fato punir os transgressores das leis. Não pode ter dó de quem não tem dó de você e nem de um trabalhador. Lei igual para todos. Diminuição da maioridade penal já e quem sabe agora o Brasil de Dilma com ênfase em educação não chega a um nível da Coreia do Sul e a violência por aqui tenha a sua diminuição perceptível. Basta ter fé, enquanto isso lei justa e rígida para esta linhagem de delinquentes que diariamente aprontam por todo este país, lugar de marginal é na cadeia, mesmo que seja menor.