Há cerca de 30 anos a Síndrome
da Imunodeficiência (Aids) teve o seu primeiro caso e desde então por volta de
78 milhões de pessoas foram infectadas, o que acarretou na morte de 39 milhões
de pessoas. Por aqui no Brasil, de acordo com o último relatório divulgado pela
Organização das Nações Unidas (ONU) em julho houve um acréscimo de 11% nos
casos, enquanto que no mundo todo teve uma redução de 35%. Um índice que tem
aumentado bastante e é necessário que diminua. Atualmente o jovem de 15 a 24 anos tem sido o principal afetado pela doença.
Sabe-se que a prevalência dos
novos contágios com o vírus HIV está entre as pessoas que usam o sexo como
trabalho, usuários de drogas e moradores de ruas, porém o que mais assusta é
saber que jovens homossexuais representam 15% dos novos casos. A falta de
prevenção é o verdadeiro responsável, juntamente com a falta consciência que se
trata de uma doença que a cada dia contagia muitas pessoas pelo mundo e pensamento que a doença está sob controle, muito pelo contrário os números indicam 11% de aumento. O grande problema é que as pessoas acreditam que a Aids não mata, o que é um verdadeiro perigo.
E porque estou tratando deste
assunto desta vez? Simples, porque dia 1 de dezembro é o Dia Mundial de Luta
Contra a Aids, dia este que foi criado em 1987 para mudar a forma das pessoas
pensarem a respeito do doença e assim consequentemente mudar a maneira de
pensar sobre os soropositivos.
Importante é saber que na
década de 80 se caso uma pessoa fosse diagnosticada com o vírus da Aids, certamente ela
teria apenas poucos meses ou anos de vida, com o avanço da ciência isto passou
a ser diferente, pois a pessoa soro positivo passou basicamente ter uma vida
normal e isso se deu também devido ao acesso à informação que fez com que as
pessoas passassem a ser mais bem informada e se cuidasse mais e além de serem
mais bem aceitas pela sociedade saudável.
Vídeo produzido pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais para salas de espera.
O que piorou sem sombra de
dúvida foi a abordagem da mídia no assunto Aids, pouco se tem visto reportagens
sobre o assunto e quando há estão em cadernos mais voltados para a saúde, em
que o foco são novos testes ou a infinita busca pela cura, e assim o assunto
continua muitas vezes sendo tratado como um “tabu” não se fala em casa e muito
menos na mídia. Necessário seria uma abordagem melhor pelas mídias em geral até
mesmo a publicitária, em que campanhas são feitas próximo do dia 1 de dezembro
e os outros anos do ano não são importantes? Claro que são, mas o assunto é
esquecido e com isso os 11% até que estão saindo barato. Cabe ao Governo, dar mais atenção ao assunto e não apenas trata-lo em festividades como por exemplo o
Carnaval e dar rosto para as pessoas que sejam soropositivas.